terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Reflexões acerca do estágio





Estágio supervisionado – Ensino Fundamental I
Em mais uma etapa do estágio supervisionado, ainda me afligia e me inquietava diante do novo. Turma diferente, faixa etária diferente e lá vamos nós em busca de novos espaços, vivenciar outras experiência, novos personagens. A pergunta de sempre. Será que daremos conta? A ansiedade tomava conta de nossos pensamentos.
Embora tudo tenha sido projetado de forma muito cuidadosa, bem pensada e muito bem planejada, fomos construindo cada etapa deste estágio desde a observação na Escola Dr Joel Coelho Sá – CAIC, a elaboração do projeto de estágio com muita responsabilidade e seriedade. Ainda assim não me sentia segura.
As primeiras aulas foram mais difíceis, mesmo seguindo a rotina que é etapa necessária, alguns alunos se mostraram bem resistentes as estagiárias, deixavam de executar as tarefas e se comportavam de maneira muito indisciplinada. Precisamos manter o pulso firme e saber administrar muito bem a dinâmica da sala de aula, senão não dávamos conta de trabalhar as propostas do projeto de estágio.
Mas a partir da segunda semana, já familiarizados com os alunos eles passaram a nos perceber como professores e as tarefas fluíram mais facilmente. È a partir destas reflexões que percebemos que só o conhecimento acadêmico não dá conta de formar um profissional em educação. Ele precisa estar em constante formação, haja visto que o conhecimentos não é algo estático e acabado. Está em constante transformação e o educador precisa também estar se qualificando e reinventando a sua prática, desconstruindo e construindo saberes e fazeres.
Aprender a profissão docente tem suas especificidades e o estágio no final da graduação não é suficiente para que o aluno compreenda a dinâmica da sala de aula. É preciso que esta etapa não seja apenas de coleta de dados, mas que seja um laboratório, em que cada estagiário perceba que ali será o seu espaço de atuação, de confronto dos saberes, de ensino e de aprendizagem em que quem ensina aprende também, com seus colegas e com os alunos.
Perceber a carência não só das necessidades matérias como também de afeto que aqueles alunos carregam, desperta no estagiário o interesse pelo cuidado não apenas cognitivo, mas também de dar a oportunidades daquelas crianças se superarem, se reinventarem, buscando transformações, pessoais e sociais.
Se porventura vier a exercer a docência, com certeza o farei com o melhor de mim. Com responsabilidade e zelo sabendo que estes pequenos de hoje refletirão em suas vidas muito do que aprenderam durante sua formação. E a escola tem um papel fundamental na formação social, moral e cultural de cada um deles.
Enfrentar uma sala de aula de alunos na faixa etária entre 8 e 9 anos, que não dominam a leitura e a escrita, sabendo que desde os cinco ou seis anos estão freqüentado a escola, me faz perguntar o que tantos docentes com graduação, muitas vezes pós graduação estão fazendo na escola. Por que estas crianças não aprendem? O que está errado? Ou quem está errando? Não é justo que estas crianças paguem pela insatisfação, má formação, incompetência ou mesmo descaso de alguém.
Um país que não se preocupa em formar bem suas crianças, não pode cogitar a possibilidade de se tornar um país de primeiro mundo. A escolas estão formando analfabetos e as universidades não estão distantes disto. Há uma preocupação em mostrar estatisticamente que o nosso país está erradicando com o analfabetismo. Será mesmo verdade?
Por que será que as provas do ENADE, estão sendo boicotadas com tanta freqüência. É boicote ou medo de mostrar que não aprendem o suficiente para fazer uma boa prova. E a prova da OAB, por que reprova tanto? E os cursos de medicina por que não exigem que os futuros médicos façam as provas e se forem reprovados por que não são proibidos de exercerem sua profissão? Será que é por isto que se cometem tantos erros médicos?
Precisamos refletir sobre o papel do professor na sociedade. Que não sejamos mais um. Que sejamos o que faz a diferença. Que assume o compromisso de formar cidadãos críticos. Que não aceita verdades prontas. Que não faz de conta ensina enquanto o outro faz de conta que aprende.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Para pensar....

Namoro, casamento, romance!
Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- ' Ah, terminei o namoro...'
- ' Nossa, quanto tempo?'
- ' Cinco anos... Mas não deu certo... Acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai e mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... E se o beijo bate... Se joga... Senão bate... Mais um Martini, por favor... E vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é esse de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustação.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim... Quem disse que ser adulto é fácil?

Arnaldo Jabor ;)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009


Amigo é para se guardar do lado esquerdo do peito.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Meus amores


Presente de Deus e razão da minha vida.



Meu filho e companheiro, amor da minha vida.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Quando eu era pequena ...



Gente olha a carinha de zangada. rsrsrsrsr

Retrospectiva


Até os meus sete anos de idade morava em uma fazenda no município de Aiuaba, interior do Ceará. Lá não havia escola, pois a demanda de aluno era insuficiente. Então meu pai (Sr Joaquim, 79) contratava uma professora da cidade, para nos ensinar a ler, escrever e fazer as quatro operações. Ele era (e ainda é) analfabeto e não queria que seus filhos permanecessem como ele. Adorava quando recebia carta dos familiares que moravam na cidade e líamos para ele, ficava todo orgulhoso. Recordo-me da minha professora Ceiça, como a chamávamos pois o nome dela era Maria da Conceição. Ela era minha madrinha e eu achava que ela tinha que me paparicar por isso, então quando ela me chamava atenção por algo de errado que eu fazia eu ficava de cara amarrada. (rsrsrsrs)Coisa de criança. Ela era bastante rígida, usava palmatória quando ia tomar a tabuada e meus irmãos respondiam errado ou se repetíssemos a pergunta dela. O material pedagógico se resumia a Carta de ABC, tabuada e uma cartilha da qual não me lembro o título, mas que tínhamos que dar conta de ler quando ela solicitava. Decorávamos a seqüência do alfabeto então quando ela perguntava fora da seqüência era só erro. Hoje isso é motivo de risos, mas na época era pra chorar mesmo. A sala de aula era a sala de nossa casa mesmo, não tinha quadro negro e o atendimento para sanar as dúvidas era coletivo ali mesmo na mesa onde fazíamos as refeições. Quando nos mudamos para a cidade já sabia ler e escrever. Da 1ª a 4ª série estudei de forma regular, mas a partir da 5ª série fiz um curso de aceleração em período integral pois já estava com 14 anos e a minha idade estava em desacordo com a série. A escola se chama Centro Interescolar I do Guará I cidade satélite de Brasília. Eu amava aquela escola e todos que trabalhavam lá. Foram anos maravilhosos. Apesar de estudar nos dois turnos. Almoçava na escola, A Profª Rute ficava conosco neste período ela era professora de Religião. A diretora D. Lourdes, o secretário se chamava Tião (Sebastião), Neuza era profª de História, Helvécia de Português, Cleonice de Matemática. Não me lembro o nome de alguns mas recordo-me da fisionomia deles. A profª de Geografia era uma maranhense muito gente boa, ela nos ensinava na base dos questionários, exteeeeensos, e as datas que precisávamos decorar. Ufa! Ainda bem que a educação não é estática. Ela vai evoluindo assim como nós. Tínhamos um professor de inglês que era oriundo de um país da África, ele não falava quase nada de português, mas dava conta das aulas. Tínhamos aula de PI – Práticas Industriais, onde aprendíamos marcenaria, e aula de Educação para o lar, (quanto machismo ) aprendíamos a fazer tricô, bordar, culinária, pintura. Fazíamos teatro na disciplina Artes Cênicas com a profª Mirian. Minha primeira peça, foi “O ipê roxo”. A profª nos dava um livro para ler e ao final de cada mês a peça tinha que estar pronta para apresentarmos no auditório. Todo o colégio participava. O melhor de tudo era a dedicação dos professores nos cativava. Costumava pegar o livro de matemática ficar olhando os exemplos, depois fazia os exercícios e por isso me tornei monitora dos meus colegas e dava aula de reforço. Olha que coisa, mas nunca sonhei ser professora, quando me perguntavam na escola o que queria ser, sempre respondia que queria fazer Contabilidade para trabalhar em um banco e depois fazer Direito. Mas no início de 1986 mudei-me para Jequié. Fui estudar no IERP, ah que diferença da escola do ensino fundamental. Mas o barco tem que seguir. Fiz um curso Técnico em Contabilidade. Foram três anos difíceis, aconteceram greves, falta de professores, tive notas ruins, confesso que não foi o melhor curso que já fiz. A biblioteca era pobrezinha. Mas cheguei ao fim sem muita história pra contar, em 1988. Levei 18 anos longe da sala de aula. Então fiz 02 vestibular (2003 e 2004 para Direito e não passei que decepção, fiquei arrasada. A escolha pelo curso de pedagogia, foi como a escolha por um atalho, e este me levaria a um caminho principal. Antes de escolher o curso de pedagogia, pesquisei sobre a necessidade do profissional no mercado de trabalho, o reconhecimento financeiro, a importância dada ao profissional como formador ou deformador de posturas, de conceitos, de pessoas. Para quem tem grandes ambições não é a profissão adequada, pois, o reconhecimento financeiro e social são de envergonhar e desestimular os mais otimistas dos viventes.
Mas, de forma particular este curso seria o atalho para que me levaria ao caminho desejado: o curso de direito. Nos meus projetos de vida o meu objetivo era o curso de direito, o qual o campus de Jequié não oferece, e sim o campus de Vitória da Conquista. Então, a partir do segundo semestre tentaria a transferência. Porém, não foi possível, pois aconteceram fatos na minha vida que me desviaram dos sonhos que nutria desde adolescência. Então decidi continuar e concluir o curso. Não gosto de deixar nada inacabado. Acredito que tudo na vida tem um propósito, nada é por acaso e tudo deve servir como aprendizado. É o que tenho feito desde o início do curso. Trabalhar, estudar, ser mãe de adolescentes e dona de casa é uma tarefa árdua. Mas, tenho vencido. Vivendo um dia de cada vez, preocupando – me com as situações do presente e planejando as situações futuras.
No início do curso estava desempregada, consequentemente tinha mais tempo para ler e me dedicar mais aos estudos, pouco menos de dois meses depois do início do comecei a trabalhar e o tempo ficou restrito, mas sempre cumpri com os compromissos que surgiam. O curso é muito teórico e exige muito tempo dedicado à leitura. No primeiro semestre encontrei dificuldades na disciplina de filosofia, não conseguia encontrar sentido nos textos que eram propostos. Estudar os primeiros filósofos não foi fácil. Já conhecer mais sobre a história da educação, sobre psicologia foi bem prazeroso. Encontrei mais dificuldades nas disciplinas em que observava a falta de empenho do docente. Recordo – me que no segundo semestre quando nos foi proposto a construção do pré projeto da monografia, foi uma angústia total. Eram muitas informações novas e acabávamos nos perdendo nestas informações. Que tema escolher? E o orientador? Preciso dele agora? Mas não tem orientador para todos os alunos, afirmou certa vez a ministrante da disciplina. Muitas leituras para fazer, para servir de subsídio para o levantamento teórico. Mas a escolha do tema ainda é muito prematura neste momento.
A maioria dos alunos mudou de tema no 6º semestre. Não tivemos como dar continuidade no 4º, pois tivemos durante o semestre cerca de quatro encontros com a docente que estava se preparando para seu doutorado em Portugal. Só recebemos o pré projeto com a correções, depois que a mesma já havia ido embora, o que nos impossibilitou de darmos continuidade neste período. Mas, isso já está superado.
A formação política do profissional em educação é bastante importante. Estudar na sociologia, suas potencialidades, suas contribuições, suas correntes, os movimentos sociais, pensadores como Emile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, é de suma importância para a formação social, política e crítica do aluno. O mesmo não posso dizer sobre a disciplina estatística. Ela é importante, mas não está em harmonia com o restante das disciplinas do curso. Estudar Didática I e II, Estrutura e Funcionamento da Educação Básica I e II, no terceiro e quarto semestre foi muito proveitoso, pois como disse anteriormente quando há uma boa relação aluno-professor o aproveitamento é maior. Esta boa relação não quer dizer que o professor tenha que facilitar a vida acadêmica do aluno no sentido de não cobrar dele suas tarefas, mas refere-se ao domínio dos conteúdos e uma metodologia que ajude o aluno a compreender melhor os conteúdos.
Não fomos felizes nas disciplinas Realidade Brasileira e Ciência Política, o docente parecia não ter domínio dos conteúdos e não demonstrava compromisso com a apresentação da disciplina e nem com a formação de futuros profissionais em educação. O contrário aconteceu com Psicologia da Educação III. A professora além de ser totalmente comprometida, possuía total domínio dos conteúdos. Estudar os transtornos de personalidade nos abriu um leque de possibilidades, de situações que podemos nos deparar em sala de aula e que precisamos estar preparados. A atuação da professora foi ímpar.
Conhecer a estrutura do projeto e fazer observações na área de Educação de Jovens e Adultos foi enriquecedor, embora tenhamos ouvido na escola queixas de que a universidade precisa estar mais próxima da sala de aula. Em Educação Sexual, a boa relação e o comprometimento de todos foi fundamental para um bom desenvolvimento da disciplina. Conhecer o processo de Educação Infantil até a estrutura que se encontra nos dias atuais é fundamental para a formação do profissional que pretende atuar nesta área.
A cada semestre, a cada disciplina o conhecimento vai sendo construído, descobertas são feitas e uma nova visão é lançada sobre a educação infantil. Chegamos ao sexto semestre e com ele as metodologias, algumas vistas de forma superficial. Já a avaliação da aprendizagem foi bastante discutida e proposta de forma competente e minuciosa, quebrando conceitos e vislumbrando um novo pensar sobre a avaliação.
Refletir sobre o estágio, requer uma análise do espaço físico onde ele acontece: a escola. Precisamos ter em mente que a escola é o espaço privilegiado para a formação social, cultural, ética, política e humana de crianças e jovens. A educação é um instrumento capaz de dar a sua contribuição na formação destes indivíduos. Considerando a complexidade deste processo de formação, mas sem se deter nas dificuldades, professores e alunos caminham sempre e juntos, nas diferenças, pois como afirmou Albert Einstein (In: SEBER, 1997), “uma comunidade de indivíduos padronizados, sem originalidade pessoal e objetivos pessoais, seria uma comunidade medíocre, sem possibilidades de desenvolvimentos” (P. 135). A educação é uma forma de tornar comum o saber. Para Carlos Brandão (1995 p. 10) “A educação é [...] uma fração do modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sociedade”.
São reflexões dessa natureza que nortearam o processo de aprendizagem durante estes sete semestres: o aprender sistematizado, para ensinar também de forma sistematizado. Sabemos que o homem se educa nos diferentes espaços: na família, na igreja, no clube, no trabalho, nos momentos de lazer. Mas, o que diferencia esta educação da educação escolar é a intencionalidade. Sabemos que nos primórdios da história da educação ela era privilégio de uma minoria abastada. Onde haveria uma separação como afirma Manacorda (1999), entre o homem das palavras e o homem das ações. Ao longo dos séculos este processo evolui e com o advento da revolução industrial a tentativa de conciliar estes dois homens, porém, a sociedade capitalista que se instala, distancia ainda mais estes homens. Agora ele também esta separado do produto de seu trabalho e por necessidade precisa vender sua mão-de-obra. Surge assim a educação tecnicista, para atender as necessidades do mercado de trabalho, como afirma FRIGOTTO (1995) “Nas perspectivas das classes dominantes, historicamente, a educação dos diferentes grupos sociais de trabalhadores deve dar-se a fim habilitá-los técnica, social e ideologicamente para o trabalho. Trata-se de subordinar a função social da educação de forma controlada para responder às demandas do capital”.(p. 26)
Resultantes deste processo dá-se origem ao que Marx (in: MEKSENAS, 1988) chama de classes sociais “onde existem os proprietários dos meios de produção que exploram e os não-proprietários” (p. 65) os explorados. Precisamos melhorar a educação e a qualidade oferecida pela escola pública que ainda se dá de maneira dicotômica.
De acordo com a LDB (1996), a educação abrange todos os processos formativos pessoais, profissionais e sociais e é dever do Estado e da família. No que tange a educação infantil, que é a primeira etapa da educação básica que vai até os seis anos de idade, ela tem por finalidade o desenvolvimento integral da (criança em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social. Por isso é preciso uma boa formação dos profissionais de educação infantil e está em constante renovação. É necessário está refletindo sempre sobre suas ações, sobre os estágios de desenvolvimentos em Piaget, o desenvolvimentos afetivo em Wallom, as interações sociais em Vygotsky e a importância do lúdico em Froebel.
Durante o estágio supervisionado pude perceber a importância de todos estes aprendizados. A importância da Didática no planejamento e desenvolvimento da prática pedagógica é fundamental. Definir quais os objetivos, a problematização, os conteúdos e as formas de avaliação, direcionam e facilitam o andamento das atividades pedagógicas. Assim afirma OLIVEIRA (1995):

“A didática [...] não se reduz ao mero domínio das técnicas de orientações didáticas, mas implica também os aspectos teóricos, ao mesmo tempo que fornece a teoria os problemas e desafios da pratica. Nesse entendimento, a didática caracterizar-se como mediação entre “o que”, “como” e o “para que” do processo de ensino (p. 80).

O estágio é a união da teoria com a prática, é um processo de reflexão de tudo que foi discutido durante o período de formação acadêmica. Como afirma Maria Socorro Lucena Lima, (2003). “O estágio não é hora da prática! É a hora de começar a pensar na condição de professor na perspectiva de eterno aprendiz.” (p.16).

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

BEM VINDOS!!!


Quero muitos comentários! Novidades e palavras de incentivo.



Oração para serenidade

Deus, dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar as coisas que eu possa, e sabedoria para que eu saiba a diferença: vivendo um dia a cada vez, aproveitando um momento de cada vez; aceitando as dificuldades como um caminho para a paz; indagando, como fez Jesus, a este mundo pecador, não como eu teria feito; aceitando que o Senhor tornaria tudo correto se eu me submetesse à sua vontade para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e extremamente feliz com o Senhor para sempre no futuro. Amém
aprendizesemrede
uesb

Que este estágio traga a sensação de leveza do bater das asas de uma borboleta.

Que galera linda!


Estamos evoluindo, da transparência manuscrita a blog de estágio. Que evolução.